quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Relação entre Escritores da liberdade e Irandé


Para ter-se uma boa prática pedagógica é necessário ir além da gramática, deve apoiar-se em outros recursos.  Sejam, objetivos, programas de estudo e pesquisas ou escolha de atividades, considerando formas particulares para realizá-las e avaliá-las.
Uma prática eficiente deve estar fundamentada num corpo, princípios teóricos, sólidos e objetivos. Sem descartar a individualidade de cada ser.
“Bons professores, como aranha, sabem que lições, essas teias de palavras não podem ser tecidas no vazio. Elas precisam de fundamentos” [...]. (Rubem Alves, 2001:19)
Baseado nos princípios de prática pedagógica de Irandé Antunes relacionamos com o filme Escritores da Liberdade aplicação de métodos usados pela professora de inglês que fez a diferença em uma escola toda contra ela. Movida pelo amor a profissão e o respeito ao próximo, marca a vida dos seus alunos. Enxergou as particularidades da sua turma, pagou um preço para vê-los crescer, não se limitou a sala de aula, incentivou-os a leitura e a escrita, usando como artifício um diário onde poderiam contar sua própria história.
Atitudes simples e inovadas trouxeram aos alunos oportunidades de serem incluídos numa sociedade cultural que lhes proporcionassem uma educação de qualidade. Dedicou-se totalmente aos alunos tornando-se um eixo norteador que os motivava a buscarem mudanças em suas vidas.
Por fim, a educação deve ser utilizada como mecanismo de transformação individual e comunitária, onde haja interação entre professor, aluno, escola e sociedade.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA CAMPUS XVI
DOCENTE – KÁTIA LEITE
DISCENTES – DÁFNE, DEISIANE, GLAUCIVONE, NELCIMARE, SOLANGE, ZULENE
DISCIPLINA- PRÁTICA PEDAGÓGICA II


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Escritores da liberdade " Inclusão"


O filme retrata de forma específica o quanto a inclusão faz diferença. Alunos que eram discriminados, considerado problemáticos não deveriam estar inclusos num contexto escolar. Não poderiam ter acesso nem mesmo a biblioteca, lhes era negado o direito de estudar de forma digna.
Atitudes simples e inovadas como as da professora de Inglês trouxeram aos alunos oportunidade de serem incluídos numa sociedade cultural que lhe proporcionassem uma educação de qualidade. Abdicando de sua vida pessoal e se dedicando totalmente aos alunos ela se tornou um eixo norteador que incentivava a buscarem mudanças em suas vidas. Poderiam ser iguais, adquirir conhecimentos e transformar sua história. Era necessário que cada um acreditasse em seu potencial e buscasse a mudança que tanto necessitavam. Foi com seu incentivo que eles acreditaram e fizeram a diferença. Não eram mais taxados como problemáticos, foram aceitos por aqueles que faziam questão de excluí-los.
Frequentar uma escola regular ou não, deve ser um direito de escolha. Cada ser humano pode e deve optar onde vai estudar. Infelizmente nossas escolas não estão preparadas para receber alunos que necessitam de atenção especial, professores não são capacitados para lidar com necessidades especiais e muitas vezes acabam excluindo pessoas que deveriam ser tratadas como iguais.
Todos possuímos valores que nos tornam iguais, independente de cor, dinheiro, religião, deficiência física, nível intelectual.  Precisamos de oportunidades para mostrar que as diferenças se tornam iguais quando colocadas num grupo que as aceitam e as consideram da forma que são.